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IMPLANTES MAMÁRIOS
O cirurgião plástico Francisco Melo diz-lhe tudo o que deve saber sobre mamoplastia de aumento

Antes de optar por qualquer cirurgia estética deve sempre informar-se previamente sobre as condicionantes e riscos que pode envolver. A mamoplastia de aumento não é excepção.

Por exemplo, relativamente ao tamanho, Francisco Melo, cirurgião plástico, refere que se trata de «uma decisão construída a dois, ou seja, pela paciente e pelo cirurgião, tendo em consideração diversos factores e índices biométricos da paciente, nomeadamente a altura, peso, tamanho da mama existente, qualidade da pele que a cobre, largura da base da mama, projecção e altura da mama, entre outros».

Este cirurgião utiliza preferencialmente «próteses de gel de silicone coesivo, texturadas e de forma estável, vulgarmente denominadas por anatómicas».

Depois da paciente ser informada sobre todos os aspectos da intervenção, incluindo os riscos que acarreta, realizam-se «as chamadas rotinas pré-operatórias: análises de sangue, raio-X de tórax e electrocardiograma. Como se trata de uma cirurgia mamária é também necessária uma ecografia mamária ou uma mamografia», lembra o especialista.

A prótese pode ser introduzida com uma incisão na axila, na aréola ou no sulco mamário, sendo que a escolha depende da técnica a utilizar, das dimensões da prótese e do plano onde é colocada (por detrás da glândula mamária ou do músculo)

Pós-operatório

A paciente «terá que usar um sutiã de desporto durante um mês e não fazer esforços físicos nos primeiros 15 dias, sendo que neste período poderá fazer alguma actividade que não envolva os braços e com pouco impacto», esclarece Francisco Melo.

«Geralmente, poderá conduzir três a cinco dias após a operação e serão prescritos medicamentos para não ter dores, sendo que estas são mais intensas nos primeiros dois dias», acrescenta. Os resultado são visíveis imediatamente.

Efeitos secundários

«Irá existir edema (inchaço), algumas equimoses (nódoas negras) e, essencialmente, uma sensação de peso no peito. Demora algum tempo até integrar o efeito do aumento e a adaptação é gradual», explica Francisco Melo.

Também podem surgir hematomas e infecções, bem como algum atraso cicatricial, embora não seja comum.

«As complicações tardias têm a ver com a existência de uma cápsula em torno da prótese e que pode «apertá-la», causando desconforto, dor em situações mais graves e deformação da mama», explica.



Texto: Rita Caetano com Francisco Melo (cirurgião plástico)



ORELHAS DESCOLADAS
Um complexo que pode ser resolvido de forma simples e eficaz

Os detalhes fazem a diferença. Ao corrigir pequenos pormenores que o incomodam, vai sentir-se mais seguro. E sentir-se bem por dentro, vê-se por fora.

Orelhas afastadas ou, corretamente dizendo, orelhas descoladas. É um dos problemas que que motiva frequentemente a procura de intervenções de cirurgia estética, independentemente da idade e do género.

Conhecidas como orelhas de abano são uma malformação que, muitas vezes, se transforma num complexo, que não permite o uso despreocupado de chapéus ou determinados penteados. Um preconceito que vem, normalmente, da infância e que pode ser resolvido de forma eficaz e simples.

Otoplastia

É uma intervenção que consiste em modelar a cartilagem auricular de forma a aproximar as orelhas do rosto. É realizada muitas vezes em crianças em idade pré-escolar com o objetivo de evitar estigmas relacionados com alcunhas desconfortáveis. O resultado é uma remodelação do aspeto e da forma da orelha, demodo a torná-la mais harmoniosa e discreta. 

Como se faz?

- Em adultos, é geralmente aplicada uma anestesia local, por ter uma recuperação mais rápida, mas também pode ser feita com anestesia geral.

- Consiste em modelar a cartilagem auricular de forma a aproximar o pavilhão auricular ao couro cabeludo.

- A incisão é feita na parte de trás da orelha, pelo que é praticamente impercetível.

- No pós-operatório é usada uma faixa, como se fosse uma fita de cabelo, que fixa e mantém a orelha na posição correta, junto ao rosto. Esta fita vai evitar que gestos bruscos e involuntários possam comprometer o resultado.

- Pode surgir uma leve inflamação na zona e o desconforto inicial deve ser mediado por medicamentos durante os primeiros cinco dias.



Texto: Ana Catarina Alberto com Freire dos Santos (cirurgião plástico)





OSTEOPOROSE
Campanha "Ame os seus ossos" é lançada quinta-feira nos centros de saúde e hospitais

A Sociedade Portuguesa de Osteoporose e Doenças Metabólicas (SPODOM) assinala quinta-feira o Dia Mundial desta doença, que afeta cerca de 650 mil portugueses, com o lançamento da campanha “Ame os seus ossos” nos centros de saúde e hospitais.

Trata-se de uma campanha, de âmbito mundial, que pretende sensibilizar a população para os cuidados a ter na prevenção da osteoporose, para o diagnóstico precoce e tratamento, através duma alimentação saudável e do exercício físico.

“Abrace uma vida ativa, Abrace os alimentos ricos em cálcio e Abrace a Vitamina D” é o lema da iniciativa.

Em simultâneo, e no contexto da principal mensagem da campanha “Abrace”, a International Osteoporosis Foundation (IOF), organiza um abraço mundial que deve decorrer em todos os países aderentes à mesma hora local.

Em Portugal está marcado para as 14:00 e o objetivo é que naquele momento todas as pessoas abracem a pessoa que está mais próxima, de modo a chamar a atenção para a importância de prevenir a osteoporose.

Considerada uma “doença silenciosa”, uma vez que não apresenta quaisquer sinais ou sintomas até se verificar a fratura, a osteoporose é caracterizada pela redução acentuada da densidade óssea, o que faz com que os ossos fiquem mais frágeis e se fraturem na sequência de pequenas quedas e pequenos traumatismos. O seu desenvolvimento é lento, podendo progredir durante vários anos sem apresentar sintomas.

A osteoporose pode ter múltiplas causas, e muitas vezes é uma consequência do modo de vida numa fase mais jovem, ainda que existam pessoas com maior risco de sofrer ou vir a sofrer da doença.



19 de outubro de 2011

Fonte: Lusa




O SOL PROTEGE OS OSSOS
Os benefícios da exposição solar para quem sofre de osteoporose

De acordo com Viviana Tavares, reumatologista e presidente da Associação Nacional Contra a Osteoporose (APOROS), a osteoporose atinge entre 700 mil e 800 mil portugueses, sendo a maioria mulheres, e é responsável por cerca de 50 mil fracturas no nosso país.

Uma em cada duas mulheres com mais de 60 anos sofre de osteoporose, doença que se agrava pela falta de vitamina D, aumentando o risco de fractura óssea grave.

Para contornar esta carência, os especialistas recomendam uma exposição solar moderada, fora do chamado período crítico de maior calor (entre as 11 e as 17 horas), pois permite obter entre 88% e 100% das necessidades diárias de vitamina D e tem uma acão antiraquítica e mineralizante por facilitar a absorção de cálcio e fósforo.

Segundo Viviana Tavares, «trinta minutos por dia de exposição solar na face, pescoço, decote e mãos é suficiente para a síntese da vitamina D, mas deve-se evitar as horas de maior radiação devido aos danos que o sol provoca na pele». Nestes casos é essencial não esquecer a aplicação de um protetor solar adequado.


A responsabilidade editorial e científica desta informação é da revista Prevenir






PÉNIS CIRCUNCIDADO OU NÃO?
Descubra as diferenças entre um e outro

Ser circuncidado, ou circuncisão, é um procedimento no qual é removido o prepúcio do pénis.

O procedimento é normalmente efectuado devido a várias crenças religiosas e tradicionais, sendo por isso muitas vezes executado numa fase inicial da infância ou mesmo alguns dias depois do nascimento da criança.

Esta intervenção raramente é executada num homem adulto.

A principal razão para a circuncisão em diferentes culturas é que os genitais naturais são anti-estéticos e pouco limpos, o que também dita a circuncisão das mulheres em certas culturas africanas.

A segunda razão para a circuncisão resulta de problemas de saúde. Nomeadamente, algumas pessoas têm problemas ao puxar o prepúcio do pénis para trás, o que lhes causa muitas dores. Ao remover o prepúcio a dor desaparece.

Os benefícios
À semelhança de numerosos africanos, muitas mulheres acreditam que um pénis que não é circuncidado é pouco limpo e atractivo e, por isso, preferem ter relações sexuais com um homem que tem o pénis circuncidado.

Por pensarem dessa forma, poucas mulheres estão cientes das consequências que a circuncisão pode ter para eles. Nomeadamente, diminui a sensação sexual nos dois parceiros, o que também pode afectar o prazer sexual.

O prepúcio no órgão sexual masculino é um tecido erógeno que, entre outras coisas, aumenta a sensibilidade do pénis durante o sexo e, adicionalmente, serve de protecção contra factores externos. Há muitas terminações nervosas na cabeça do pénis.

A exposição constante da cabeça do pénis de um pénis circuncidado faz com que, gradualmente, este órgão seja menos sensível ao toque.

Certas pesquisas, que incluíram homens adultos que foram circuncidado depois de iniciarem a sua vida sexual, mostraram que a sensação sexual de muitos ficou drasticamente reduzida durante a relação sexual, em comparação com o sexo antes da circuncisão.

Os riscos
Contudo, a circuncisão também pode ser perigosa. Nas culturas africanas, os jovens são circuncidados sem qualquer anestesia ou instrumentos cirúrgico esterilizados, o que muitas vezes provoca várias infecções ou mesmo a morte.

É difícil determinar se foi removida demasiada pele num rapaz muito jovem, mas o resultado é normalmente evidente quando este cresce. Assim, poderá vir a ter erecções dolorosas, derivadas de ter sido removida demasiada pele.

Por outro lado, a circuncisão também tem aspectos positivos. Muitos peritos afirmam que a circuncisão reduz o perigo de cancro do pénis. Conforme já foi mencionado, a cabeça de um pénis circuncidado é menos sensível e por isso o toque durante a estimulação tem de ser mais vigoroso.

As pesquisas mostram que os homens circuncidados são sexualmente mais «selvagens», comparados com os homens que não são circuncidados, o que é evidente na masturbação, sexo oral e sexo anal.

Em muitas culturas, a circuncisão não é obrigatória. É considerada uma decisão que deve ser tomada por cada indivíduo. Porém, os peritos aconselham que, caso não haja razão médica para tal, não deve fazê-la. Em qualquer dos casos, a decisão é sua.
A responsabilidade editorial e científica desta informação é de Intimate Medicine 



DOENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE TÊM AGORA PROGRAMA INÉDITO DE FISIOTERAPIA
"Liberdade de movimentos" disponível em DVD e na Internet

A deterioração progressiva das articulações, provocada pela artrite reumatóide (AR), tende a impossibilitar a concretização de várias tarefas do quotidiano de todos aqueles que sofrem com esta patologia. A pensar nesta realidade, e dando forma a um sonho já antigo dos doentes, foi lançado o programa “Liberdade de Movimentos”, disponível em DVD e também através do site:http://www.liberdadedemovimentos.com/. No âmbito da política de Responsabilidade Social da Roche Farmacêutica e em parceria com a associação de doentes ANDAR, esta ferramenta foi pensada e concebida por vários profissionais de saúde para melhorar a qualidade de vida do doente, através de exercícios que pretendem tornar as suas acções mais fáceis e menos dolorosas.

Na origem do DVD estiveram, entre outras, as conclusões de um estudo desenvolvido no final de 2010, da autoria dos reumatologistas Luís Cunha-Miranda, do Instituto Português de Reumatologia, Lúcia Costa, do Centro Hospitalar do Alto Minho, e José Saraiva Ribeiro, do Departamento Médico da Roche, intitulado “Needs and Expectations in Rheumatoid Arthritis – Do we know our patients needs?”.

A investigação desenvolvida por estes médicos portugueses apurou que 18% dos inquiridos considera que a AR tem um impacto na sua qualidade de vida, sendo que 16% admitiu ainda que a doença interfere na forma como são capazes de apreciar o seu dia-a-dia, não lhes permitindo desfrutar dos momentos mais simples. Tarefas simples, como as que dizem respeito às actividades relacionadas com a jardinagem ou o desporto, são observadas como as mais complicadas de concretizar. Ainda, e na mesma escala de dificuldade de 0 a 10, as tarefas da casa (5,76), dormir (5,08), andar (4,99) e a própria actividade laboral (4,86) representam, por vezes, verdadeiros desafios para estas pessoas.

A constatação destes e outros resultados, muito direccionados para as barreiras diárias dos doentes, levou a que se desenvolvesse um suporte que pretende dar uma resposta adequada às suas expectativas. “Liberdade de Movimentos” procura promover a necessidade da inclusão de exercícios na rotina do doente, como um plano de fisioterapia adaptado aos seus anseios e limitações. De acordo com as indicações do médico assistente, poderá ser aplicado em casa, ou em qualquer outro lugar, como a praia, ou o jardim. O DVD é gratuito e será distribuído nas consultas de reumatologia a nível nacional e também através da ANDAR.

Em Portugal, são cerca de 40 mil as pessoas que sofrem de Artrite Reumatóide (AR), uma doença inflamatória crónica que, pelas suas características, tem um impacto significativo na qualidade de vida do doente e seus familiares. Em caso de diagnóstico tardio ou de um tratamento não adequado, estima-se que esta patologia possa encurtar a vida dos doentes, em média entre sete a 10 anos. 


04 de julho de 2011

Fonte: Guess What PR



TORNOZELO É O MAIS RECENTE CANDIDATO A ARTROPLASTIA

Agora, mais uma articulação está rapidamente se tornando candidata à substituição nos idosos. Neste ano, espera-se que 4.400 pacientes se submetam a cirurgias para substituir tornozelos com artrite ou lesionados, por articulações artificiais feitas de ligas de metal e plástico leve, de acordo com estimativas da indústria.

Quatro modelos são comumente usados nos Estados Unidos, com a aprovação da FDA (agência americana que controla alimentos e medicamentos). A demanda deve crescer ainda mais, à medida que os baby boomers chegam aos 60 ou 70 anos com dores debilitantes no tornozelo.

A substituição do joelho já existe há três décadas, mas sua popularização tem sido lenta. Problemas com os primeiros aparelhos deixaram cirurgiões e pacientes cautelosos. A operação é complexa e muitos cirurgiões não têm a experiência necessária. Embora o Medicare cubra substituições de tornozelo, muitos planos de saúde particulares não o fazem.

Todos os anos, cerca de 2 milhões de americanos vão ao médico com dor no tornozelo em decorrência de artrite ou fratura. Cerca de 50 mil pessoas sofrem com artrite no tornozelo em grau avançado todos os anos. Nessa condição, a cartilagem do tornozelo está completamente desgastada, causando um contato entre os ossos bastante doloroso e algum nível de incapacidade.

Até pouco tempo atrás, esses pacientes só tinham uma opção cirúrgica: cirurgia de fusão do tornozelo, na qual a parte desgastada da articulação é removida e os ossos são permanentemente presos com parafusos e placas. O procedimento geralmente alivia a dor, mas o paciente perde mobilidade no tornozelo, levando a mudanças na forma de andar e, no fim das contas, desgaste adicional e dor artrítica em outras partes do tornozelo. Cerca de 25 mil fusões de tornozelo foram realizadas nos Estados Unidos no ano passado.

99%

Andrew Keaveney, hoje com 73 anos, estraçalhou o tornozelo numa queda de um caminhão enquanto pendurava bandeiras como voluntário da American Legion. Uma cirurgia consertou os ossos quebrados, mas ele continuou a ter fortes dores.

Os médicos sugeriram fusão do tornozelo, mas ele encontrou um cirurgião que ofereceu a substituição total do tornozelo. Ele se submeteu à operação em dezembro de 2008 e hoje afirma que seu tornozelo está "99%".

"Antes da cirurgia eu não conseguia dormir à noite", disse Keaveney, de Locust Valley, Nova York. "Agora, posso subir escadas. Não sinto dor nenhuma. Alguns meses atrás, até joguei futebol com meus netos".

Seu cirurgião, Craig S. Radnay, associado do Instituto Insall Scott Kelly de Ortopedia e Medicina Esportiva na cidade de Nova York e em Long Island, afirma ser um "grande defensor" da substituição do tornozelo para determinados pacientes.

"Para uma substituição de tornozelo, temos de ser mais seletivos", disse ele. "Mas você não imagina quantos pacientes chegam a mim e eu menciono essa opção que eles nem sabiam que existia" (Radnay, que afirma ter realizado mais de 100 substituições de tornozelo usando um dispositivo Inbone do Wright Medical Group, de Arlington, Tennessee, é hoje consultor pago da empresa e ajuda a coletar dados sobre índices de sucesso de longo prazo).

O paciente ideal tem cerca de 60 anos e peso normal, embora médicos considerem pacientes mais velhos, dependendo de sua condição de saúde. Pessoas com diabetes podem não ser boas candidatas, pois podem correr risco de desenvolver complicações resultantes da circulação sanguínea insuficiente.

Cautela

Jonathan T. Deland, chefe do atendimento de pé e tornozelo do Hospital for Special Surgery, em Manhattan, disse que, embora os dispositivos tivessem melhorado, ele continuava cauteloso em sugerir a operação.

"A grande preocupação com a substituição do tornozelo é quantas vezes ela falha e com que frequência o tornozelo afrouxa", disse ele.

Complicações podem incluir cura lenta, assim como infecção. Complicações mais graves são raras, mas podem resultar em amputação. Mesmo assim, disse Deland, "estamos tendo cada vez menos falhas".

Os novos modelos exigem que menos osso seja removido. Desta forma, o osso no qual o dispositivo é afixado é mais forte. Além disso, os instrumentos usados para guiar cirurgiões no alinhamento da articulação artificial melhoraram. Deland citou dados que mostram que, para alguns modelos recentes, 90% das substituições de tornozelo ainda estavam no lugar depois de uma média de oito anos e meio.

Embora os quatro dispositivos mais comumente usados tenham diferenças técnicas no desenho e em como são implantados, os médicos afirmam que a escolha do dispositivo é bem menos importante do que a experiência do cirurgião. O procedimento está entre os mais difíceis realizados por cirurgiões de pé e tornozelo, e um dos maiores desafios é obter o alinhamento adequado da prótese da articulação.

Brian Donley, cirurgião ortopédico e diretor do centro de pé e tornozelo da Clínica Cleveland, conta que os pacientes sempre deveriam pedir ao médico para revelar qualquer interesse financeiro sobre um dispositivo (ele realizou a primeira operação nos Estados Unidos usando o dispositivo Salto Talaris, da Tornier, de Minneapolis, e recebe remuneração de consultoria da empresa).

Mesmo com o sucesso da implantação, os pacientes não deveriam esperar ter os mesmos tornozelos dos seus 18 anos de idade. Eles não devem tentar retornar a atividades como basquete e corrida. Porém, praticar golfe e caminhadas, algumas vezes até esquiar, geralmente fica permitido.

"Meus pacientes mais felizes são os que fizeram substituição de tornozelo", disse Donley. "Eles apreciam tanto a forma como suas vidas mudaram. Podem ir ao casamento dos netos e até dançar". 

TARA PARKER POPE New York TimeS





LIVERPOOL CONTRATA FISIOTERAPEUTA PORTUGUÊS
Paulo Barreira assinou contrato com o emblema da Premier League

Paulo Barreira assinou pelo Liverpool. Depois de Raul Meireles, o clube inglês volta a apostar no mercado luso. Desta vez, para reforçar o seu corpo clínico. O fisioterapeuta de 29 anos assinou contrato por uma temporada e vai trabalhar com a equipa principal dos «reds».

«Fui indicado pelo actual director clínico do Sp. Braga, João Pedro Araújo. O Liverpool estava à procura de alguém com as minhas características, no âmbito da terapia manual, oriundo do Sul da Europa. Falar português e espanhol contribuiu, uma vez que facilita o contacto com elementos do plantel e não só que falam essas línguas», começa por explicar.

Em conversa com o Maisfutebol, Paulo Barreira admite a satisfação pelo convite do Liverpool. A breve prazo, estará a trabalhar na prevenção de lesões de jogadores como Pepe Reina, Gerrard, Dirk Kuyt, Luís Suarez ou Raul Meireles. «Pelo que sei, o Raul Meireles já foi informado que eu vou, mas não falei com ele», afirma.

«Prevenção é mais fácil e rentável»

«Serei integrado numa equipa de cinco fisioterapeutas que trabalha no Liverpool. Normalmente, um fisioterapeuta trabalha na reabilitação de lesões mas sobretudo na prevenção, que é mais fácil e mais rentável a médio prazo», explica o português.Paulo Barreira já esteve em Liverpool para conhecer o clube e a cidade. No dia 16, viajará de vez para Inglaterra. Quando concluiu o seu bacharel, em 2003, estaria longe de pensar na Premier League: «Estamos a falar de um clube de topo, com excelentes condições, portanto é algo realmente fantástico para mim.»O fisioterapeuta português esteve no Moreirense em 2004/05, passando depois a trabalhar por conta própria na recuperação de atletas. Vários jogadores recorreram aos seus serviços ao longo dos últimos anos. Por uma questão de sigilo profissional, Paulo Barreira não divulga os seus nomes. Seguem-se Gerrard, Kuyt e companhia.





FISIOTERAPEUTA PEDRO FERNANDES NO FUTSAL ENCARNADO
Depois da equipa de Rugby agora o Futsal

O Futsal do Sport Lisboa e Benfica conta agora com os serviços do Terapeuta Pedro Fernandes.

Licenciado em Fisioterapia pela Escola Superior de Saúde Egas Moniz e após um ano com a equipa de Rugby do clube, chega agora a uma modalidade de pavilhão.

Ao que tudo indica esta será a unica alteração no Departamento de Fisioterapia das Modalidades Encarnadas. Ficam desta forma distribuídos os restantes Terapeutas:

Andebol -------- Ft. João Leitão

Basquetebol ---- Ft. Miguel Estêvão

Futsal ----------- Ft. Pedro Fernandes

Hoquéi Patins --- Ft. David Amaro

Voleibol -------- Ft. Maria Manuel




DIAGNÓSTICO DO AUTISMO POSSÍVEL AOS 12 MESES
Descoberta pode conduzir a diagnóstico mais precoce do autismo

Uma nova forma de diagnosticar o autismo foi descoberta em Israel, com a vantagem de poder ser usada logo a partir dos 12 meses de idade.
  
Na actividade cerebral das crianças autistas, nas áreas ligadas à linguagem, não se regista a mesma sincronia entre os dois hemisférios cerebrais que existe nas crianças com um desenvolvimento normal. Os resultados foram registados através de ressonância magnética que permitiu medir a actividade cerebral durante o sono.
  
Essa falta de sincronia foi detectada em crianças com apenas um ano de idade, o que pode ajudar a reduzir a idade de diagnóstico do problema. Quanto maior é o grau de falta de sincronização maiores são as dificuldades de comunicação da criança. A descoberta foi publicada no jornal científico Neuron. 

As causas do autismo, ainda não são completamente conhecidas, mas pensa-se que estejam relacionadas com alterações ao nível do desenvolvimento das redes neuronais e das suas conexões.




CUIDADOS A TER COM A MEDICAÇÃO
Oito regras que protegem a sua saúde durante as viagens

Os riscos associados a viagens internacionais dependem de inúmeros factores, como as características do viajante (idade, sexo e estado de saúde) e da viagem (destino, objectivo e duração da estadia). 

Apesar de existirem diversas condicionantes, uma coisa é certa: um estojo de primeiros socorros é um recurso básico em qualquer circunstância. 

Não basta, contudo, ter um kit de primeiros socorros recheado de medicamentos. É preciso ter em conta algumas regras de conservação e utilização, antes e durante as viagens:

1. Mantenha os produtos na embalagem original e com o folheto informativo

2. Leia e respeite as instruções dadas no folheto informativo, nomeadamente sobre as regras da toma e as circunstâncias em que deverá procurar um médico

3. Peça ao médico uma receita com os medicamentos de que poderá precisar se adoecer e uma declaração com os dados da sua medicação habitual

4. Assegure-se que a receita e a declaração indicam a dosagem, posologia e os princípios activos dos medicamentos (os nomes comerciais diferem de país para país)

5.Transporte todos estes elementos consigo na viagem e durante toda a estadia, sobretudo se é diabético, cardíaco ou asmático. Essas informações podem ser decisivas em caso de emergência

6. Se é diabético, leve a insulina na bagagem de mão, para evitar danos causadas pelas baixas temperaturas do porão

7. A toma de medicamentos por crianças, grávidas, mulheres que se encontram a amamentar e doentes crónicos deve ser sempre supervisionada pelo médico

8. Caso os sintomas se mantenham ou agravem, apesar da toma do medicamento, procure um médico



Texto: Rita Miguel com Cristina Azevedo (farmacêutica)



INVESTIGADOR DÁ OS PRIMEIROS PASSOS NO TRANSPLANTE DE FÍGADO
Cientista foi também responsável pelo primeiro fígado produzido em laboratório

O jovem cientista português que criou o primeiro fígado em laboratório está já a dar os primeiros passos para conseguir transplantá-lo, tendo conseguido nos últimos meses ultrapassar uma das principais barreiras: a expansão do número de células in vitro.

Pedro Baptista, com 33 anos, lidera uma equipa no Wake Forest Institute for Regenerative Medicine, nos EUA, que desenvolveu o primeiro fígado em laboratório, um órgão ainda pequeno para investigação.

Em declarações à agência Lusa, Pedro Baptista mostrou-se muito satisfeito com os progressos que a investigação teve este ano, estando já a começar o processo de transplante em ratos.

“O número de células humanas que temos disponível é reduzido. Estamos a expandir células in vitro para a quantidade monstra que é necessária para os humanos”, afirmou.

Por enquanto a experiência é feita com um fígado pequenino, mas se tudo continuar a correr bem em breve os investigadores pensam começar a fazer testes com fígados para transplante humano.

O cientista explica o que significa “tudo correr bem” para os investigadores e que basicamente é ultrapassar aquelas que são as duas grandes barreiras: a expansão do número de células em laboratório e assegurar que o sangue não coagula quando o fígado for ligado ao sistema circulatório.

Se isto for conseguido, “o mais difícil está feito”. Depois é só aplicar o processo, que não é novo e já é utilizado.

“A técnica não é nova, só estamos a adaptá-la”, explica.

Trata-se de retirar as células ao fígado, resultando daí aquilo que os cientistas chamam de “esqueleto do fígado”. Esse bio-material é então semeado com células humanas, um processo rápido que se faz em três ou quatro dias.

Depois de as células serem semeadas no esqueleto do fígado, é preciso dar-lhes tempo “para se dividirem e amadurecerem dentro do fígado”, o que deverá demorar entre duas e três semanas.

Este será então o tempo total de criação de fígados artificiais para transplante humano, uma descoberta que se for bem sucedida tem inúmeras vantagens sobre os transplantes de fígado que são feitos hoje em dia, cujo principal problema é a rejeição pelo corpo que o recebe.

Segundo Pedro Baptista, esta dificuldade não se porá, uma vez que o processo em investigação visa precisamente fabricar fígados imunocompatíveis.

“Se usarmos células estaminais do fígado do doente para construir o fígado [artificial], não haverá os problemas que há hoje em dia com os transplantes e não será necessária a imunosupressão”, explicou.

O cientista prevê que, ao ritmo que correm as investigações, dentro de cinco a dez anos seja possível fazer estes transplantes.

Ainda assim, afirma que este é um “horizonte temporal alargado, para não dar falsas esperanças a quem precisa de órgão”.




CAFÉ REDUZ TAMANHO DO PEITO
Investigadores Suecos descobrem gene responsável entre café e redução mamária

Investigadores Suecos descobriram que beber grandes quantidades de café reduz o tamanho do peito feminino. Encontraram um gene que é responsável pela ligação entre beber café e redução mamária.

“Beber café pode ter um grande efeito no tamanho do peito”, diz o investigador responsável pelo estudo.

A redução do tamanho do peito pode não ser a melhor das notícias mas os investigadores também descobriram um efeito muito positivo do café no desenvolvimento do cancro da mama. Pesquisas anteriores já demonstrado tinham que as mulheres que bebem duas a três chávenas de café por dia apresentam menor risco de desenvolverem cancro da mama.


ADESIVO SUBSTITUI INJECÇÕES
Novo método permite administras vacinas através de adesivo cutâneo

Uma equipa de especialistas da Universidade de Emory e do Instituto de Tecnologia de Georgia, nos Estados Unidos da América, desenvolveu um adesivo cutâneo para administrar vacinas.

O resultado desta investigação internacional tem sido uma resposta mais efectiva por parte do organismo do que quando é usada uma seringa comum.

Este novo dispositivo contém 100 agulhas microscópicas que penetram nas camadas superficiais da pele, onde estão as células que geram reacções defensivas, acabando por se dissolverem quando chegam à epiderme por serem feitas de um polímero absorvível.

Este adesivo de microagulhas pode ser a solução para a administração de vacinas sem dor, podendo ser aplicado em casa, ultrapassando os receios do uso estéril de agulhas hipodérmicas, bem como o desperdício. A vacina é mantida numa forma seca que potencia a sua estabilidade e facilita a manipulação.



MORTE SUBITA
Novo método diagnóstico precoce permite reduzir disfunção até 79%

Uma equipa multidisciplinar espanhola, das áreas da cardiologia e da genética clínica e molecular, desenvolveu um método de diagnóstico precoce do risco de morte súbita, que pode diminuir esta disfunção até 79 por cento em menores de 35 anos.

Segundo a agência Efe, o método usado - o estudo de ADN combinado com o estudo cardiológico por imagem - permite ainda reduzir a morte súbita em 55 por cento dos casos em pessoas com mais de 35 anos.

Em Portugal, a morte súbita mata mais de 20 pessoas por dia.
À agência Lusa, o presidente da Federação Portuguesa de Cardiologia, Manuel Carrageta, explicou que os investigadores espanhóis "utilizam o estudo de ADN para detetar a presença de mutações genéticas que causem doenças cardíacas hereditárias" que podem provocar a morte súbita e que estão "presentes em jovens que muitas vezes praticam desporto".

"A este estudo genético sofisticado associam técnicas de imagem avançadas, como a ressonância magnética cardíaca e a tomografia axial computorizada multicortes, com o objetivo de otimizar a capacidade de diagnóstico e, deste modo, detetar precocemente a presença de doença cardíaca hereditária, como as miocardiopatias e as doenças do sistema elétrico cardíaco", adiantou.

De acordo com a agência Efe, o diagnóstico baseia-se na análise simultânea de 72 genes de doenças relacionadas com a morte súbita, como miocardiopatias e transtornos genéticos do ritmo cardíaco.

A análise da sequência genética é combinada com um estudo cardiológico por imagem, tendo como meta a avaliação do diagnóstico num prazo recorde de três meses.

Os especialistas da unidade de diagnóstico cardiológico avançado "Coração em ON" acreditam poder, assim, detetar o risco de morte súbita antes da manifestação dos primeiros sintomas.

A Fundação Grupo ERESA, direcionada em Espanha para a investigação médica e que patrocina o projeto, lembra que a esmagadora maioria dos casos de morte súbita se deve a uma doença cardíaca. Metade das patologias cardíacas é de origem genética e constituem a maior parte dos casos de morte súbita em menores de 35 anos.

Para os peritos, a deteção no doente de uma mutação genética permitir-lhes-á estabelecer medidas terapêuticas ou preventivas.

"Podem recomendar mudanças do estilo de vida, nomeadamente deixar de praticar desporto, e fazer tratamentos preventivos", reforçou Manuel Carrageta.

Vários desportistas como o futebolista Miklos Feher, que jogou no Benfica, morreram de morte súbita.

A morte súbita corresponde a 20 por cento de todas as mortes nos países desenvolvidos, com uma incidência de cerca de uma por 1.000 habitantes/ano.

Dois terços das situações são provocados pela doença coronária, sendo que a morte súbita contribui para a mortalidade dos doentes coronários em mais de 50 por cento dos casos, segundo dados da Fundação Portuguesa de Cardiologia.

O mecanismo principal é uma arritmia fatal, denominada fibrilhação ventricular, que ocorre em 75 a 80 por cento dos casos e que é também frequentemente a primeira manifestação de doença cardíaca. Esta arritmia leva à morte em poucos minutos se não for tratada de imediato.

A morte súbita é ainda responsável por 95 por cento da mortalidade pré-hospitalar das doenças cardíacas e a única forma que existe para a reverter é através da aplicação imediata de um choque elétrico (desfibrilhação elétrica).



OSSOS FABRICADO EM LABORATÓRIO
Descoberta nos Países Baixos permite desenvolver novos implantes ósseos

Foi imitado em laboratório o processo natural de formação dos ossos. A técnica foi criada por uma equipa de especialistas da Universidade Tecnológica de Eindhoven, nos Países Baixos.

Esta foi a primeira vez que foi possível acompanhar microscopicamente o processo de formação e desenvolvimento da estrutura óssea.

O tecido criado por estes cientistas foi desenvolvido com fibras de colagénio (o composto mais abundante do esqueleto e da pele), com as quais foi possível formar uma estrutura base onde é depositado o fosfato de cálcio (o mineral ósseo mais importante). Esta estrutura e o depósito do mineral potenciam a formação de cristais microscópicos, reproduzindo o crescimento que confere força e rigidez ao osso.

Em cooperação com esta universidade está o Instituto Nacional de Investigação em Cerâmica de Itália, que lançou recentemente um método de criação de ossos a partir de madeira japonesa de rattan, e que está a desenvolver novos implantes ósseos feitos com base nesta descoberta.



COMBATE À ENXAQUECA
Os efeitos de um dispositivo desenvolvido nos EUA


O Centro de Dor do Hospital Universitário Thomas Jefferson, de Filadélfia (EUA), desenvolveu uma nova técnica para aliviar a dor das enxaquecas que não respondem a qualquer outra terapia.

Trata-se de um dispositivo de estimulação magnética transcranial, do tamanho de um secador de cabelo, que se coloca na parte posterior da cabeça ao primeiro sinal de dor e que indica que está prestes a começar uma crise.

Quando se põe o aparelho a funcionar, um conjunto de campos magnéticos atinge o cérebro, eliminando a actividade eléctrica anormal que favorece a dor, registando-se uma diminuição quase imediata da mesma.